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    POLÍTICA E OPINIÃO Bem-vindo ao nosso site Seu portal de notícias sobre política e opinião pública a um cl ique. FOTO: WIXEDITOR O PAPEL POLÍTICO DO JORNALISMO Segundo McLuhan (1962), a internet é uma aldeia global, um elo entre os indivíduos do mundo. Tal fenômeno, fez com que outros veículos da própria mídia tradicional, que antes não eram concorrentes por questões de abrangência, agora, passem a competir também pela atenção do leitor, independente da sua localização. Hodiernamente, as redes sociais vem ganhando força e público atuante quando o assunto é política. O constrangimento público, amplia suas dimensões através de uma aldeia global, que deliberadamente se adéqua ao entorno social em que ambienta. A divergência de pensamento é cada vez menos tolerada. Tendo esse contexto em vista e a necessidade de fidelizar um público leitor, alguns jornais se beneficiam da polarização política, ao atrair leitores que se identificam com as posições do grupo. Assim, o jornalismo praticado no veículo assume um papel político bem claro. Noelle-Neumann (1977) discorre em uma de suas mais famosas obras, sobre a opinião pública. A cientista política alemã, defende em “A Espiral do Silêncio”, após análise aprofundada do comportamento da massa, que a opinião majoritária é sempre a mais exposta, tornando-se prevalecente a uma minoria enfraquecida, que escolhe se calar pelo medo da rejeição. Joe Biden e sua queda de popularidade Pelo terceiro mês consecutivo, o atual presidente dos Estados Unidos, enfrenta uma significante queda de aprovação popular. Fatores como: inflação acima da meta, preocupação com a economia e o envolvimento norte-americano em conflitos mundo afora entram em confronto com a opinião pública, que em nada está satisfeita com os recentes feitos do líder político. De acordo com os dados obtidos na pesquisa da Reuters/Ipsos, divulgados no dia 7 de novembro, apenas 39 % dos entrevistados apoiam a diligência do democrata na Casa Branca, os números são desanimadores para o partido. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. Os números são vistos como preocupantes já que se aproximam as eleições do próximo ano, outro fator prejudicial, é que a família de Biden segue sendo alvo de investigação no Congresso por lavagem de dinheiro, a oposição tenta se aproveitar do escândalo para desgastar ainda mais a imagem de Biden, tais informações estão sendo amplamente divulgadas e atualizadas em tempo real pelos veículos midiáticos. Nesta sexta-feira (20), Joe Biden completou dois anos como presidente dos EUA, dando início à segunda metade de seu mandato, que corre riscos iminentes. Outro fator que vem influenciando negativamente seus possíveis eleitores, seriam seus recém-completos 81 anos de idade. O democrata se torna assim, o presidente mais idoso da história dos Estados Unidos e caso seja reeleito, terminará seu segundo mandato com 86 anos. A apreensão foi reforçada por uma série de deslizes, como a perca de equilíbrio nos degraus do avião presidencial e também por suas respostas incoerentes em coletivas de imprensa. Conforme pesquisa da ABC/Washington Post, 74% dos entrevistados acreditam que Biden estaria demasiadamente velho, para um segundo mandato. Já na pesquisa realizada pelo Yahoo/YouGov, 54% dos americanos afirmam que Biden “já não é mais competente, para fazer o trabalho de presidente”. FOTO: GETTY IMAGES/THE WHITE HOUSE Entrevistando Lucinda Ulhoa A jornalista e assessora de imprensa Lucinda Uchoa concede entrevista. Foto: Instagram Quais os atributos necessários para se trabalhar como assessor de imprensa político? Acompanhar todo cenário político, entender do micro ao macro, acompanhar notícias e pautas de interesse. Chegar na frente, ser o primeiro a obter todas as informações é crucial para conservar-se um mandato de destaque, no Congresso tudo vira pauta fria muito rápido. Deve-se posicionar a tempo e ter assertividade, coerência e inteligência na hora de orientar o parlamentar. Ler e pesquisar para direcionar corretamente, ter uma boa escrita e textos atrativos, cultivar um bom relacionamento com a imprensa nacional. Para o assessor de imprensa, não existe a imparcialidade, faz-se necessário ofertar pautas, preparar um discurso, com réplica e tréplica, garantir a performance do político. Em um debate tenta-se convencer quem não vota em você. Porque na realidade a política é uma guerra de narrativas. 1 1 1 Assessora de imprensa política Walter Lippmann A opinião pública estereotipada “Como é pequena a proporção de nossas observações diretas em comparação com as observações que nos são transmitidas pelos meios...porque o real é grande demais, complexo demais e demasiado fugaz para que possar ser conhecido diretamente. Não estamos preparados para nos deparar com sua tamanha sutileza, variedade, relações e combinações. E ainda que tenhamos que atuar nesse meio, nós devemos reconstruí-lo, a partir de um modelo mais simples, antes de poder confrontá-lo” (Lippmann, 2008, 34). Lippmann, ‘O pai do jornalismo moderno” Foto: Bettmann Archive Lippmann era um jornalista, com um celebre carreira e credibilidades, que se intensificaram após a primeira Guerra Mundial. Seu livro permanece atual, mesmo após tanto tempo. Para o seu público, a opinião baseada em esteriótipos como uma “lavagem cerebral” trata , não do que entendemos por prevalecer a opinião de uma maioria, mas sim de uma manipulação. A opinião pública, segundo Lippmann(1922), pode dissolver-se totalmente com o passar do tempo. Algo que descrevia a partir de sua própria vivência. Sua superioridade e destaque em meio a tantos outros autores que trataram do tema, estava na forma realista da concepção sobre o entendimento das emoções humanas. Ele concluiu nossa maneira de adaptar as experiências inderetas em detrimento de nossas experiências diretas. E por isso, somos influenciáveis pelos meios de comunicações de forma Foto: wixeditor Foto: wixeditor A ESPIRAL DO SILÊNCIO ATRAIR A OPINIÃO PÚBLICA É PRIVILÉGIO DOS JORNALISTAS A comunicação, através das mídias tradicionais, como por exemplo a televisão e os jornais, é feita de forma unilateral. Isso contrasta com o costumeiro modelo de conversação cotidiano. Por consequência, os indivíduos sentem-se impotentes diante dos meios de comunicação. Visto que não é possível um retorno, quando se tenta obter atenção sobre alguma ideia e a mídia os ignora. A internet, chega como uma tecnologia alternativa, para os até o momento atacados, encontrarem sua “bolha” de pesssoas com pensamentos parecidos, ou por muitas vezes iguais e se transformarem nos algozes. Esse novo meio possibilitou um alcance mundial, mas que ainda não possui tanta relevância quanto um debate ou entrevista na tv. Os porteiros da mídia deixam entrar apenas o que lhes é de interesse. Em seu livro que discorre sobre nosso tecido social, Elisabeth diz que: “Quando está sendo formada a opinião pública, a comprovação feita por indivíduos observadores que possuem as mesmas experiências em distintos grupos, os leva a supor que “todo mundo” pensa igual. Porém, quando a espiral do silêncio começa a se desenvolver em público, acontece algo único, concedendo uma força irresistível ao processo público. O aspecto da atenção pública se introduz com a máxima eficácia através dos meios de comunicação de massa. De fato, a mídia encarna a exposição pública, uma “publicidade” amorfa e anônima, inalcançável e inflexível.” (Noelle-Neumann, Elisabeth; A Espiral do Silêncio, 1977, p.216) A Fundadora do instituto de pesquisa de opinião, Noelle-Neumann / Foto: DDP

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